Templo de Jerusalém: História, Destruição e expectativas futuras.

 *Templo de Jerusalém: História, Destruição e expectativas futuras.*

por: Thiago Chessed 

   No judaísmo, o período de sacrifícios no Templo de Jerusalém era uma prática central da religião. No entanto, após a destruição do Segundo Templo em 70 E.C., os sacrifícios tornaram-se impossíveis de serem realizados. Desde então, o judaísmo passou por uma evolução significativa, buscando outras formas de expressão espiritual e conexão com D'us, como a oração, estudo da Torá e práticas de caridade e justiça social. Essa mudança refletiu a adaptação da religião às novas circunstâncias históricas e à diáspora judaica.

   O Segundo Templo de Jerusalém foi destruído pelos romanos, comandados pelo general Tito, no ano 70 E.C. Isso ocorreu durante a Primeira Guerra Judaico-Romana, que resultou na derrota dos judeus e na destruição do templo, um evento de grande significado histórico e religioso para o judaísmo. A destruição do Templo marcou um ponto crucial na história judaica e teve repercussões significativas na prática religiosa e na diáspora judaica.

   Após a destruição do Segundo Templo em Jerusalém, muitos judeus foram dispersos, passando a viver em diferentes regiões fora da Terra de Israel, um evento conhecido como diáspora judaica. Muitos se estabeleceram em diversas partes do Império Romano e além, espalhando-se por regiões como a Europa, Ásia e África. Esse processo de dispersão contribuiu para a formação de comunidades judaicas em todo o mundo e teve um impacto significativo na preservação da identidade judaica ao longo dos séculos.

   Na Torá, não há uma profecia específica que mencione quem irá construir o Terceiro Templo em Jerusalém. No entanto, em outras partes das Escrituras judaicas, como os Profetas e outros textos posteriores, podem ser encontradas referências e profecias relacionadas à reconstrução do Templo.

   Dentro do judaísmo, as crenças e interpretações sobre a reconstrução do Templo variam entre diferentes correntes e tradições. Alguns grupos religiosos esperam a vinda do Messias como o agente da reconstrução, enquanto outros interpretam de maneiras diversas essas profecias.